sexta-feira, 16 de julho de 2010

A grama do vizinho nem sempre é mais verde...


“Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”
(Mateus 7:1-5)
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As pessoas sempre têm histórias para contar, mas nem sempre o conteúdo é favorável ao protagonista do relato. Em certas ocasiões, o conto é repassado repleto de opiniões, e estas nem sempre são positivas. Será que é necessário transmitir essa informação repleta de julgamentos? O que isso vai acrescentar a você?

Olhar para si; as nossas imperfeições.

Quem é perfeito? Se alguém for, atire a primeira pedra. Nós somos constituídos tanto de qualidades quanto de defeitos, mesmo que os últimos sejam descartados ao fazermos uma crítica ao outro. Como analisar o que o outro deveria dizer, ou como deveria agir, se não estamos vivenciando a situação dele?

É mais fácil julgar...

É mais fácil enxergar o erro do outro do reconhecer o seu, pois reconhecer a nossa falha é doloroso e requer a aceitação. Primeiramente é preciso perceber as características que prejudicam tanto os outros quanto a você mesmo, e não colocar elas como obstáculo em sua vivência. Não é errado ter limitações, pois é através delas que buscamos do nosso aperfeiçoamento. Talvez o protagonista da história ainda deva passar por esse período de transição, assim como você tem que passar por outros, ou quem sabe, até o mesmo.

Saia do comodismo, do julgamento, e olhe para si. Como vou avaliar o outro se eu não analiso as minhas atitudes? Se quiser apontar para alguém, primeiramente se vire para um espelho.